Marcha – Alfama não envelhece

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Marcha – Alfama não envelhece

MARCHA DE ALFAMA

Marcha de Alfama

Alfama não envelhece

letra

Alfama não envelhece
e hoje parece mais nova ainda
Iluminou as janelas
reparem nelas como está linda

Vestiu a blusa clarinha
que é da vizinha é mais modesta
E pôs a saia garrida
que é só vestida em dias de festa

Becos escadinhas ruas estreitinhas
onde em cada esquina há um bailarico
Trovas nas vielas e em todas elas
perfume de manjerico

Risos gargalhadas fados desgarradas
isto em Alfama é um demónio
E em cada canto o suave encanto
de um trono de Santo António

Já se não ouvem cantigas
e as raparigas de olhos cansados
Ainda aproveitam o ensejo
de mais um beijo dos namorados

Já se não ouvem sinos tocando
galos cantando à desgarrada
E mesmo assim Dona Alfama
só volta pra cama quando é madrugada

Becos escadinhas ruas estreitinhas
onde em cada esquina há um bailarico
Trovas nas vielas e em todas elas
perfume de manjerico

Risos gargalhadas fados desgarradas
isto em Alfama é um demónio
E em cada canto o suave encanto
de um trono de Santo António

(Raul Ferrão / Frederico de Brito)


Carminho – Marcha de Alfama


Maria Armanda, Marcha de Alfama

 

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