Gisela João, Fadista

Gisela João

Uma das vozes arrebatadoras do panorama do fado, Gisela João é já uma figura central e uma das mais importantes intérpretes da música portuguesa da actualidade, tendo já sido laureada com inúmeros prémios, com destaque para os prémios Blitz, Time Out, Expresso e o Globo de Ouro para Melhor Intérprete Nacional.

A constante presença de Gisela em palcos nacionais e internacionais, bem como as suas actuações electrizantes, foram determinantes para Gisela consagrar-se entre os demais intérpretes e gigantes da música portuguesa, apresentando um Fado contemporâneo sem desvios nem artifícios, que parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar por fim, incrivelmente genuíno.

Miguel Esteves Cardoso disse: “Amália Rodrigues foi a grande fadista do século XX. (…) Sei e sinto, com a mesma força, que Gisela João é a grande fadista do século XXI.” E quem somos nós para o negar?
(in gisela-joao.pt)

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Fotos Gisela João

GISELA JOÃO PERCURSO

Nasceu às 12 horas e 20 minutos, filha de João Manuel Lopes Remelhe (Barcelos, Barcelos, 1962) e de sua mulher Maria Manuela Coelho Gomes (Barcelos, Barcelos, 1964), residentes no Lugar de Coturela, São Martinho de Alvito, São Pedro de Alvito, Barcelos, neta paterna de João da Silva Remelhe (- 8 de Setembro de 2017) e de sua mulher Maria da Conceição Lopes Fortuna e neta materna de Adelino de Miranda Gomes e de sua mulher Elvira Barbosa Coelho.

Gisela começou a interessar-se pelo Fado com oito anos. Aos 16/17 anos de idade foi cantar para a “Adega Lusitana”, em Barcelos. Em 2000 mudou-se para o Porto para estudar Design, onde rapidamente começou a cantar em mais uma casa de Fado. Viveu durante seis anos no Porto para, finalmente, o canto impor a sua vontade e a levar para Lisboa.

Em 2009 gravou um álbum com o grupo Atlantihda. É um dos nomes convidados no disco de Fernando Alvim, histórico guitarrista português e “cúmplice” de Carlos Paredes, intitulado “O Fado E As Canções do Alvim” (2011). Participou como Fadista no filme “O Grande Kilapy” (2012).

Numa pequena casa “emprestada” na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu. Conquistou primeiro meia Lisboa e depois Lisboa inteira, das Casas de Fado à mítica discoteca Lux e do Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém ao Teatro São Luiz.

Tal ascensão levou-a a ser considerada uma das maiores revelações do fado no feminino dos últimos anos para o jornalista António Pires.

Faltava gravar um disco, esse grande desafio. E encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal e iniciaram as gravações.

 

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