Raul Ferrão
“(…) Escreveu música para centenas de peças de teatro e revistas e para alguns dos mais aclamados filmes portugueses. A ele se deve o maior êxito mundial da música portuguesa: “Coimbra”, também conhecida como “Avril au Portugal” e “April in Portugal”, celebrizada em todo o mundo por Amália Rodrigues, “Cochicho”, “Camélias”, “Burrié”, “Velha Tendinha”, “Rosa Enjeitada”, “Ribatejo”. Escreveu música para operetas como A Invasão, Ribatejo, Nazaré, Colete Encarnado ou Senhora da Atalaia.
Em 1932, foi feito Comendador da Ordem do Mérito Industrial, a 29 de outubro, e Comendador da Ordem Militar de Avis em 12 de outubro de 1935.
Raul Ferrão recebeu, juntamente com José Galhardo (letra) e Mirita Casimiro (canto), o “Prémio Filipe Duarte ” (1945/1946) do SNI, atribuído a autores da letra e da música e artista intérprete do melhor número de canto de opereta, por “Menina Lisboa” incluída no espectáculo A Invasão.
No ano seguinte, Raul Ferrão recebeu, juntamente com Fernanda Baptista, o “Prémio Del Negro” (1946/1947) do SNI, atribuído a autores da letra e da música e artista intérprete do melhor número de canto de revista, por “Trapeiras de Lisboa” incluída da peça Canções Unidas.
No cinema escreveu canções para, entre outros, os filmes A Canção de Lisboa (1933), Maria Papoila (1937), A Aldeia da Roupa Branca (1939) ou A Varanda dos Rouxinóis (1939).
Raul Ferrão morreu em 30 de abril de 1953, (…)”
(in wikipedia)