MARCHA DE ALFAMA
Alfama não envelhecee hoje parece mais nova aindaIluminou as janelasreparem nelas como está linda
Vestiu a blusa clarinhaque é da vizinha é mais modestaE pôs a saia garridaque é só vestida em dias de festa
Becos escadinhas ruas estreitinhasonde em cada esquina há um bailaricoTrovas nas vielas e em todas elasperfume de manjerico
Risos gargalhadas fados desgarradasisto em Alfama é um demónioE em cada canto o suave encantode um trono de Santo António
Já se não ouvem cantigase as raparigas de olhos cansadosAinda aproveitam o ensejode mais um beijo dos namorados
Já se não ouvem sinos tocandogalos cantando à desgarradaE mesmo assim Dona Alfamasó volta pra cama quando é madrugada
(Raul Ferrão / Frederico de Brito)
Carminho – Marcha de Alfama
Maria Armanda, Marcha de Alfama
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